Thursday, July 13, 2006

coisas soltas... em nome da justiça

Não te chamo, e apareces
E pões uma ateia a dizer preces
A irracionalidade tu teces
Chamas-te medo, tu não me mereces!

...sai.

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não tenho nada a declarar,
Zero a dizer,
Nicles para dar.

Só me quero é deitar
e sonhar,
sonhar,
sonhar...

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Nesta vida não há impossível
Basta querer, para ser fazível
Mas como em todas as regas, há uma excepção:
Impossível é esquecer-te, aprendi esta lição!

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Eu não sei escrever
Em nenhuma folha de papel
O quanto te quero ver,
O quanto quero o teu mel

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...e amar-te há-de ser uma eterna odisseia,
que pra mim não és só pessoa -- tu és uma ideia!

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Não mintas por um momento sequer
Com palavras ambivalentes que me fazem sentir mulher
Não mintas, só porque cai bem
dizer que me amas também...
Não mintas, mesmo sem querer
Quando falas das saudades de me ver
Não me mintas, e promete-me agora
que não me chamarás 'pra depois me mandares embora...

(ou se quiseres mente...)

Sim, mente, enche-me de felicidade artificial
que eu não me importo, e quero viver neste manacial
De mentiras.
Sim, mente, e não te sintas culpado
Que eu não acredito em deus, e por isso não é pecado!

tu és tudo.