etra
a minha arte é imperfeita,reflexo da minha humanidade
ela não brilha nem deleita,
é mais pequena que a realidade
a minha arte é incompleta,
não lhe sei dar tudo de mim.
desenho e escrevo em linha recta
numa estrada que não tem fim
a minha arte é superficial,
como na verdade, eu mesma
quero chegar ao fulcro, ao central,
e demoro mais que uma lesma.
a minha arte não se chama sequer arte, não é digna de tal designação!
ela é só um caso aparte, um caso de revolta e de paixão!
(...e a artista, essa então, tem tanto de artista como de cão!)
som : At The Drive-in -- 300 MHz
1 Comments:
«a arte é força imanente
não se ensina, não se aprende
não se compra, não se vende
nasce e morre com a gente»
António Aleixo
... lembrei-me ao ler este teu poema :)
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